Principais pratos da região Norte do Brasil: confira os mais populares!
As comidas de origem indígena colorem o Brasil com aromas e sabores desde muito antes da chegada dos portugueses à costa da Bahia.
De Norte a Sul do país, ingredientes e iguarias utilizadas por diferentes comunidades indígenas foram absorvidos pela gastronomia moderna, ganharam releituras e hoje enfeitam belos pratos, admirados por brasileiros e estrangeiros.
Neste artigo, você vai descobrir quais os principais quitutes de origem indígena que são consumidos em todos os cantos do país até hoje, frutas tipicamente brasileiras e muito mais. Veja só!
Índice
Comidas de origem indígena: saiba quais são elas!
Muita gente não sabe, mas boa parte da culinária moderna brasileira, consumida nas residências e nos restaurantes, utiliza ingredientes e/ou métodos de produção introduzidos em nossa cultura pelos indígenas.
Quando Pedro Álvares Cabral aportou pela primeira vez em terras brasileiras, o “novo mundo” já era ocupado por até 5 milhões de indígenas de diferentes etnias e regiões.
Na prática, isso resultou em uma grande variedade de sabores e aromas, que se combinavam em novas misturas para criar pratos que nunca deixaram o gosto popular e acabaram adaptados pelos europeus.
Boa parte das comidas de origem indígena utiliza ingredientes cultivados localmente, como a mandioca (também conhecida como aipim e macaxeira), o milho, frutas, peixes e ervas aromáticas.
É isso mesmo que você leu: os primeiros habitantes do nosso país nos deixaram uma herança deliciosa que segue firme e forte até a atualidade!
Mesmo que muitos pratos tenham passado por adaptações e sofrido alteração por parte dos portugueses e africanos que se instalavam no país, nossa culinária ainda guarda elementos de originalidade indígena.
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Qual região herdou mais a culinária indígena?
Existe uma ideia comum de que a região Norte, onde a floresta está mais bem-preservada em nosso país, teria herdado a culinária indígena em maior proporção em relação a outras regiões brasileiras.
Na prática, porém, o que se percebe é que a gastronomia dos povos indígenas deixou suas marcas em praticamente todos os cantos do país.
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Afinal de contas, antes da chegada dos portugueses (e até mesmo um pouco depois do descobrimento), os índios podiam ser encontrados de norte a sul, de leste a oeste.
No Norte, a cultura gastronômica indígena sofreu menor influência estrangeira: até hoje o acesso à região é dificultado pelas grandes distâncias e pela infraestrutura precária em algumas regiões.
Por isso, os pratos mais consumidos acabam sendo aqueles de origem indígena, como o pato no tucupi, o tacacá, a moqueca de peixe e o pirão, além de frutas nativas, como o açaí, o guaraná, o cupuaçu e o buriti.
Isso não quer dizer que não se encontrem influências indígenas nos pratos do outro extremo do país: no Sul, nada é mais típico do que o chimarrão e o pinhão, por exemplo.
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13 pratos que são comidas de origem indígena
As comidas de origem indígena hoje estão por todos os lados do país, seja no carro da pamonha que circula levando delícias à base de milho pelas ruas, nas paçocas e na canjica das festas juninas ou até mesmo no tradicional chimarrão do gaúcho.
Em comum, esses pratos saborosos têm a originalidade dos povos que ajudaram a construir o Brasil e a identidade nacional de nossa gastronomia.
Confira algumas comidas típicas indígenas!
Paçoca
A paçoca é tão indígena que até seu nome é originado no idioma tupi: “po-çoc” significa “esmigalhar”.
Popularizada como quitute à base de amendoim, a paçoca é servida em festas juninas e vendida em grande escala em mercados, padarias e bares do país.
No entanto, nem toda paçoca é de amendoim. A iguaria também pode ser preparada como uma farofa de peixe ou carne “esmigalhados” e misturados com farinha.
Beiju de mandioca
A mandioca é um dos principais ingredientes de diversas comidas indígenas: tapioca, pirão e o beiju de mandioca, uma versão mais saudável da tapioca.
O preparo é simples e rápido: basta ralar a mandioca (ou macaxeira, ou aipim) descascada, temperar com sal a gosto e colocar na frigideira assim como você faria com a tapioca.
Você pode comer o saboroso beiju puro ou com o recheio da sua preferência.
O prato é tradicionalmente consumido em qualquer refeição do dia, seja café da manhã, almoço ou até mesmo lanche rápido.
Tacacá
Uma das comidas indígenas brasileiras mais populares no Norte do Brasil, o Tacacá também tem como base a mandioca, um alimento considerado sagrado para povos originários.
Para os índios tupis, a milenar “mani-oca” é a “casa de Mani”, uma deusa protetora que se transforma em alimento para seu povo.
No Tacacá, a mandioca é preparada para se tornar um sumo amarelado que é jogado sobre tapioca, camarões e uma erva amazônica chamada jambu, conhecida por gerar dormência na boca de quem a consome.
O prato é servido bem quente, em cuias, e costuma ser bastante apimentado. Em cada região do país a iguaria pode sofrer alterações.
Chimarrão
Você sabia que o chimarrão, bastante popular no Sul do Brasil e em países como Argentina e Uruguai, no extremo sul do continente, é uma das comidas de origem indígena?
O hábito de beber chimarrão nasceu dos povos indígenas que ocupavam as bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai: a erva tem propriedades medicinais antioxidantes, além de ser diurética e regular o sistema digestivo.
A erva mate, que dá origem ao chimarrão, foi utilizada em larga escala pelos povos quíchuas, aimarás e guaranis, até cair no gosto de colonos espanhóis, portugueses, alemães e italianos que se instalaram pelo sul do país.
O preparo é simples e inclui cuia, bomba, erva mate e água quente. O consumo é tão comum que é fácil encontrar restaurantes, bares e lanchonetes que servem apenas a água quente para o preparo da bebida.
Pamonha
Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu “é a pamonha, pamonha, pamonha” em algum momento da vida. O que nem todo mundo sabe é que a pamonha é comida indígena!
O nome original do prato é “pamuna”, que significa “pegajoso” em tupi.
Essa deliciosa iguaria é feita a partir do milho verde ralado e misturado com leite de coco, sal ou açúcar, manteiga, erva-doce e condimentos, como canela.
O prato é finalizado com a própria casca do milho ou, em alguns casos, folha de bananeira: a mistura é, então, cozida até ficar simultaneamente firme e macia.
Pirão
Os povos indígenas valorizam cada parte do alimento e visam o mínimo desperdício possível, o que acabou ajudando a criar o pirão, prato que significa “papa grossa”.
A iguaria, que acompanha moquecas e pratos à base de frutos do mar, é feita a partir de farinha de mandioca e caldo de peixe, mas nem sempre foi assim.
No passado, os índios utilizavam peixes considerados pequenos e, às vezes, até as cabeças de peixes maiores para preparar a receita.
Bolo de milho
Utilizado por povos americanos originários há mais de 7 mil anos, o milho é o principal ingrediente do bolo de milho, um quitute que pode ser consumido em qualquer momento do dia, especialmente no café da manhã ou lanche da tarde.
Alguns fatores ajudam a compreender a importância do milho para os povos indígenas: o alimento é fácil de ser cultivado, é muito nutritivo e pode ser consumido de diferentes formas, seja cru, cozido ou moído.
O bolo de milho foi mais uma maneira de aproveitar o produto: a iguaria é preparada com milho, leite de coco, óleo, ovos, açúcar e fermento.
Banana Assada
Também conhecida como “txu’ü”, a banana assada é uma das comidas de origem indígena, utilizada em diversos pratos, como caldos e sopas.
A fruta é cultivada há séculos por povos de todos os cantos do país, como os Paraná (MT) e os Marubo (AM), que plantam diversas variedades, como prata, maçã ou ouro.
O preparo do txu’ü é feito com banana verde assada até se soltar da casca e posteriormente amassada e refogada em óleo e sal.
Buré
Mais um dos pratos indígenas à base de milho, o buré também leva broto de abóbora (conhecido como “cambuquira”) e temperos como cebola, alho e limão.
Os grãos são retirados das espigas e batidos. Depois, o caldo é coado e refogado com os demais ingredientes para dar origem a um creme espesso bastante nutritivo.
Tucupi
O tucupi é um subproduto da mandioca utilizado em diversas receitas, como o Tacacá e o pato no tucupi.
O caldo amarelado é preparado a partir da goma da mandioca brava descascada, ralada e devidamente expremida com utensílios artesanais.
Imu Yanisa Kiyauriri
O nome complicado do Imu Yanisa Kiyauriri pode confundir o viajante à primeira vista, mas o prato de nome difícil nada mais é do que um mingau à base de tapioca.
O subproduto da mandioca é misturado a leite de coco, açúcar e água para depois ser fervido até engrossar um pouco.
Tradicionalmente, o Imu Yanisa Kiyauriri é apreciado no desjejum e consumido em larga escala por adultos e crianças por seu grande valor nutritivo e energético.
Canjica
Um dos pratos mais tradicionais das festas juninas também está entre os alimentos cultivados pelos indígenas: a canjica é uma herança dos indígenas tupinambás, que viviam ao longo do litoral brasileiro.
O quitute, também conhecido como munguzá, era originalmente preparado com milho branco cozido.
Depois da chegada dos portugueses, outros ingredientes acabaram incluídos na receita, como o leite de coco, açúcar e condimentos, como a canela.
Jiquitaia
A Jiquitaia é um tempero bastante apimentado que nasceu do povo Baniwa, que vivia no norte da Amazônia, e é utilizado até hoje por chefs brasileiros e do mundo inteiro.
A iguaria consiste na mistura de diversas pimentas (frescas e secas) e sal, podendo levar também soro de queijo em algumas regiões.
Todos os ingredientes são misturados em um pilão e, posteriormente, são envasados em um recipiente vedado. A mistura passa por um processo de cura que pode levar alguns dias.
O recipiente só pode ser aberto quando nenhum gás está sendo emitido pelos ingredientes.
Frutas típicas indígenas
Nem apenas de pratos quentes vive a gastronomia brasileira originária. Existem várias frutas indígenas que são consumidas até hoje e ganharam até status internacional, como o açaí e o guaraná!
As ricas florestas do Brasil serviram de pomar in natura para a população indígena cultivar frutas como o tucumã, o cupuaçu, o cajuru, a pinha, o feijão de corda, pimentas e muito mais.
Além disso, várias palmeiras tiveram seus frutos aproveitados, como palmitos, cocos e castanhas.
Hoje, esses alimentos ganharam fama e se popularizaram em mercados por todo o país, chegando à mesa de restaurantes requintados e até mesmo ao exterior!
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