O Monte Roraima é mais do que apenas um dos pontos mais altos do Brasil: é um destino turístico incrível, onde se encontra um cenário capaz de encantar turistas e estudiosos do mundo inteiro.
Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, o monte concentra paisagens como lagos, cachoeiras, rios de água cristalina e formações rochosas diferentes de tudo que você já viu.
Destino badalado entre mochileiros que viajam pela América do Sul, o platô exige um bom planejamento dos seus visitantes e por isso vamos te ajudar a garantir a melhor experiência possível.
Criamos um guia completo com dicas, lendas, melhor época para visitar, como chegar, os principais pontos turísticos e tudo o que você precisa saber sobre o sétimo ponto mais alto do Brasil. Confira!
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Índice
Monte Roraima: lendas e mistérios na tríplice fronteira
Considerado o coração do planeta pelas comunidades ameríndias, o Monte Roraima é um lugar perfeito para quem procura um destino incomum para sua próxima viagem.
Na região pré-histórica, formada há mais de 2 bilhões de anos, nascem importantes rios sul-americanos, como o Amazonas, o Orinoco e o Essequibo.
Prato cheio para os amantes do ecoturismo e do turismo de aventura, o local parece até um labirinto com seus paredões que se estendem a meio quilômetro de altura, cachoeiras praticamente intocadas e cenários incríveis.
Em qual cidade fica o Monte Roraima?
A região onde fica o Monte Roraima é chamada de tríplice fronteira: o monte é uma espécie de divisa natural que separa o Brasil das vizinhas Guiana e Venezuela.
Aproximadamente 5% do monte ficam em território brasileiro, enquanto 10% estão na Guiana e os 85% restantes ficam na Venezuela.
A cidade brasileira mais próxima ao destino é a capital de Roraima, Boa Vista, que está a 260 km de distância da portaria do Parque Nacional do Monte Roraima.
Mapa do Monte Roraima
É importante se preparar para essa viagem. A região é extensa e possui muitas atrações incríveis para conhecer. Por isso preparamos um mapa para te ajudar.
Afinal, estamos falando de um dos maiores platôs sul-americanos, com mais de 34 km² de superfície, a mais de 2.800 metros acima do nível do mar, com paredões que se estendem a mais de 400 metros de altura.
Confira o mapa do Monte Roraima!
Como chegar até o Monte Roraima?
Apesar de ser um dos principais destinos de turismo em Roraima, o monte não pode ser acessado a partir do Brasil. A cidade mais próxima é Santa Elena de Uairén, na Venezuela.
Para chegar até lá, você pode desembarcar em Boa Vista (cidade que recebe voos a partir dos principais destinos nacionais) e seguir por terra até Santa Elena de Uairén, a 230 km de distância.
A partir da cidade venezuelana é só se deslocar até a portaria do Parque Nacional em que fica o monte e começar o seu passeio!
Qual é o aeroporto mais próximo?
O aeroporto mais próximo ao Monte Roraima é o Aeroporto Internacional de Boa Vista, na capital roraimense.
O terminal recebe voos a partir das principais cidades brasileiras, operados por diversas companhias aéreas, como Gol, Azul e Latam.
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Qual melhor época para ir ao Monte Roraima?
Antes de agendar a sua viagem, é importante ficar de olho no calendário. As condições climáticas podem fazer toda a diferença na sua experiência!
A melhor época para encarar a trilha do Monte Roraima acontece entre os meses de março e setembro.
Nesse período chove menos na região, facilitando as caminhadas e proporcionando um cenário ainda mais belo para suas fotos.
Mesmo assim, não deixe de se preparar para tudo, pois o clima é instável na região e pode mudar de uma hora para outra.
Entre setembro e fevereiro é possível subir o monte, mas você precisa estar disposto a enfrentar chuva e neblina constante, o que pode atrapalhar o seu passeio.
Como subir ao Monte Roraima?
Sua expedição ao Monte Roraima começa no trajeto entre Santa Elena de Uairén e o vilarejo de Paraitepuy, último ponto acessível de carro. A partir dali você deverá prosseguir a pé ou, se puder ostentar, de helicóptero.
Todo viajante precisa estar acompanhado por um guia da região para visitar o Parque Nacional.
É mais barato contratar o serviço presencialmente, logo após chegar a Santa Elena ou Boa Vista, pois na internet os preços podem até triplicar.
Muitas agências oferecem o serviço, com direito a aluguel de barracas, guia turístico, alimentação durante o passeio e até mesmo um carregador de mochilas.
O trajeto dura, em média, entre 6 e 8 dias e leva aos principais pontos turísticos, como o Vale dos Cristais, o mirante La Ventana e até mesmo a Tríplice Fronteira.
Durante a estadia no monte, os viajantes podem montar acampamento nos chamados “hotéis”, áreas seguras para camping, com estrutura precária, mas eficiente.
Ali os guias montam uma espécie de banheiro, ou melhor, um balde em um local reservado para coletar os dejetos dos visitantes.
Esse balde é coberto por cal para evitar o mau cheiro e secar os resíduos. Depois, um dos carregadores tem a ingrata tarefa de levar o balde para o vilarejo mais próximo ao monte, onde seu conteúdo é adequadamente descartado.
Quais são as principais atrações do monte?
Tanto o Parque Nacional do Monte Roraima, no território brasileiro, quanto o Parque Nacional Canaima, na Venezuela, são repletos de atrações turísticas capazes de encantar os amantes de ecoturismo e turismo de aventura.
Confira quais são as principais!
Tríplice Fronteira
Um dos principais atrativos do monte é o marco da Tríplice Fronteira, onde é possível visitar Brasil, Venezuela e Guiana de uma única vez.
O marco, em si, é bem simples: um totem feito de concreto para demarcar a divisa entre os três países. Mesmo assim, é a oportunidade perfeita para você poder dizer que já pisou na Guiana!
Vale dos Cristais
Um dos lugares mais incríveis do monte é o Vale dos Cristais, uma trilha cercada por formações rochosas e diversos cristais, formando um cenário que parece de outro mundo!
Mas nem pense em colocar alguns cristais na mochila ou no bolso para levar para casa. É proibido tirar as pedras ou qualquer outra coisa do monte, sob o risco de uma multa que pode chegar a R$ 300,00!
Na saída do parque você vai passar por uma rigorosa revista, que vasculha todos os compartimentos da bagagem dos visitantes para garantir que nada tenha sido tirado do monte.
La Ventana
Entre o Roraima e a montanha vizinha, o Kukenan, existe um amplo vale que surgiu há bilhões de anos, quando uma explosão geológica fez com que os platôs se levantassem e criou um grande vão entre eles.
Com mais de 2.700 metros de altitude, é considerado por muitos o mirante mais bonito do monte, o La Ventana oferece uma vista panorâmica desse vão e da savana que cerca a região.
Em dias com visibilidade favorável é possível contemplar até mesmo o Monte Kukenan. No entanto, lembre-se de que as condições climáticas na região são instáveis e você precisará de sorte e planejamento para encontrar o céu claro.
Para melhorar suas chances de vislumbrar o cenário desimpedido pela forte neblina, é melhor visitar o mirante pela manhã, bem cedo, de preferência entre 7h e 8h.
Lago Gladys
Maior massa de água do monte, no território brasileiro, o Lago Gladys foi batizado em homenagem ao lago citado no livro O Mundo Perdido, de Arthur Conan Doyle.
O cenário é incrível e parece até saído de um filme, mas não se recomenda o banho no local.
Os indígenas consideram o lago sagrado e acreditam que o banho no Gladys pode incomodar Makunaíma.
Jacuzzis
Já imaginou se banhar em piscinas naturais rodeadas por cristais energizantes em um dos pontos mais altos da América do Sul? Então você precisa conhecer as “jacuzzis do Roraima”.
A água é gelada, proveniente das frequentes chuvas na região, mas o viajante até se esquece do frio em meio a uma paisagem belíssima, com formações rochosas diferentes.
A partir das Jacuzzis é possível chegar até o mirante Maverick, uma imensa pedra com formato de carro, de onde você poderá contemplar a vista do vilarejo de Paraitepuy.
El Poso
O monte é o lar de diversos corpos d’água, como rios, cachoeiras e um imenso buraco no chão chamado de El Poso por uns, e El Foso por outros, conhecido por suas águas congelantes.
O lago fica em um fosso bastante profundo, cercado por formações rochosas interessantes. Em dias com condições favoráveis é possível se banhar por ali, mas tome cuidado para não escorregar nas pedras molhadas.
Mesmo que você decida não encarar as águas geladas do poço, vale a pena visitar o local para garantir fotos incríveis.
Mirante do Quati
O monte possui vários mirantes, como o Maverick, o Guácharo, o La Ventana e o belíssimo mirante do Quati, que oferece vista para a floresta amazônica.
O local fica a cerca de 15 minutos de caminhada de um dos “hotéis” do monte, na Gruta do Quati, e reserva além de um cenário de deixar o queixo caído, um refrescante riacho adequado para banho.
Vale a pena fazer a visita para contemplar o nascer do sol na região!
Catedral
Mais uma das curiosas formações rochosas encontradas no platô, a Catedral é uma imensa pedra com formato parecido com uma igreja.
No local existe uma pequena gruta, onde deságua uma cachoeira bem bonita em que é possível se banhar.
O cenário parece saído de um conto de fadas, com pedras amarelas rodeadas por paredões cobertos por musgos e raios de sol que desafiam a escuridão.
Lendas do Monte Roraima
São muitas as lendas do Monte Roraima que podem tornar a sua viagem ainda mais interessante.
Afinal, estamos falando de um dos lugares mais antigos do planeta, e que já fez parte da história de inúmeros povos.
Uma das histórias mais antigas sobre a região fala justamente sobre o surgimento do monte.
Os índios macuxi acreditam que o local era completamente plano, até que ali surgiu uma bananeira que não deveria ser tocada, sob risco de punição dos deuses.
O recado divino foi ignorado e a bananeira acabou destruída. Para vingar a desobediência, a natureza, então, teria enviado tempestades tão violentas que afugentaram toda a vida.
Os indígenas acreditam que as fortes chuvas que atingem a região, e alimentam belíssimas cachoeiras quase todos os dias, nada mais são do que os deuses chorando pelo episódio de desobediência.
A importância do monte não se limita ao povo macuxi. No idioma pemon o nome do monte significa “morada dos deuses”, pois o Roraima seria nada menos que a casa de Makunaíma, um lendário herói indígena.
Essa crença, inclusive, inspirou o modernista Oswald de Andrade a escrever sua obra-prima, Macunaíma.
O monte também serviu de inspiração para o escritor inglês Arthur Conan Doyle em uma de suas principais obras, O Mundo Perdido.
Quanto custa para ir ao Monte Roraima?
O preço da expedição pode variar bastante. Os valores vão depender da agência escolhida e dos serviços contratados.
O custo pode ir de R$ 1.500,00 a R$ 3.600,00 para transfer do aeroporto, hotel, refeições durante o passeio, aluguel de barraca, entre outros.
No entanto, com muita pesquisa é possível encontrar preços mais elásticos, que podem ir de R$ 600,00 até R$ 8.000,00 (para quem quer fazer o deslocamento de helicóptero).
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